Longe desse papo de "Ah, eu fui o culpado.", "Ah, eu não fui boa o suficiente pra você." Longe disso. Nossa culpa é em comum. Terminamos sem existir um culpado, não nos faltou nada. Talvez fosse necessário acabar assim e talvez esteja sendo necessário esse tempo todo longe de você longe um do outro. Talvez seja preciso passar por isso, como forma de amadurecimento, crescimento. Nem toda a saudade que sinto é capaz de te trazer. Talvez nada seja capaz. Nada além de mim.
No fundo, sempre soubemos que nossos planos eram planos fantasiosos, não por não sermos capazes de realizar, mas sim por não sermos os únicos responsáveis por eles, por não depender apenas de nós. Sempre soubemos que viver em uma praia era fantasia, qual o problema nisso? Sonhar é de graça!
Eu nunca desejei nenhum mal a você, nem em nossas piores brigas. Eu nunca vou desejar nada menos que felicidade, saúde e bem estar para ti. Me desculpa pelas vezes que usei certos argumentos, talvez tenha sido para te machucar. mas nunca contiveram maldade. Eu não entendia o que acontecia, como permitia isso e talvez falar tais coisas te fizessem acordar.
Deixo a porta aberta para quando quiser voltar. Não precisa bater, nem pedir licença, você já é de casa. Não precisa sentir medo de ficar, se sou forte o suficiente para viver sem ti, somos fortes o suficiente para suportarmos qualquer coisa juntos. Também não se culpe de nada, e muito menos se ache insuficientemente boa para mim. - "Maktub - Particípio passado do verbo Ktab. Significa 'estava escrito', ou melhor, 'tinha que acontecer'. É a expressão característica do fatalismo muçulmano. Essa palavra dita nos momentos de dor ou angústia, não é um brado de revolta contra o destino, mas sim, a afirmação do espirito plenamente resignado diante dos desígnios da vida." Pode vir, eu to te esperando. "Não precisa ser de novo assim tudo igual..."
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