Sigo procurando quem eu sou, sou o que quero ser
sou ser humano, permita-se ser..

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Voltei.

  É. É isso. Voltei. E tá sendo legal. Eu vivi por 8 meses sem saber bem pelo que, sem ao menos ver um motivo, ou melhor, sobrevivi. Viver em marasmo não é vida, é estar vivo. Hoje é diferente, hoje eu vejo pelo menos 3 motivos para estar vivo. Para seguir em frente. Eu não sei se foi de uma hora pra outra ou se isso já era um desejo meu, eu sentia e falava pra mim que precisava reagir. Mas to aqui, vivão. E devo muito a você. Eu sinto que a maré virou, acho que muita coisa mudou de tempos pra cá. Acredito que dias melhores estão por vir, e virão, pois depende de nós. Nós somos donos do nosso destino e somos responsáveis por tudo o que cativamos.

 É legal ver que depois de tudo ainda há recomeço, ainda há uma faísca, ainda há aquela certeza que fica subentendida, e procurar em outros bares, boates e bebidas, só me levou aonde eu já sabia que era meu lugar. Aprendi a ter calma e o único professor é o tempo. É ele quem ensina a ser paciente, a lidar com as consequências e assumir os riscos. É ele quem nos torna mais forte, mais responsável, é quem nos dá a certeza do que realmente precisamos. É quem nos dá sabedoria, calmaria e paz interior.

  Eu to vivendo um momento muito bom da minha vida. Meus amigos e minha família estão mais próximos do que nunca, quem eu gosto tá (quase) do meu lado. Meu trabalho é gratificante. Eu sei que isso é fugaz, é passageiro, mas cheguei num ponto que entendi que a vida não é só felicidade, e quando se aprende isso, também é perceptível que a vida não é só tristeza. Eu to me sentindo vivo, eu tenho pelo o que acordar toda manhã, eu me sinto mais responsável, me sinto melhor comigo mesmo. E você. Bem, você, mais do que nunca, tá perto. Yin e Yang. Talvez seja o mal que existe em mim, ou seja o bem que existe em todo o mal a minha volta, mas tá aqui. Como energias opostas em direções opostas, uma hora se chocam. E quem decide isso? O tempo.

 Então é isso, a maior malandragem do mundo é viver, vamos atrás do que sonhamos, vamo fazer o bem pra nós mesmos, vamos fazer o bem pra quem tá do nosso lado, essa é a coisa mais pura. Não importa o que aconteça, quantas vezes eu negar e tentar esconder o coração, eu sempre vou cuidar, de longe, de perto, pra mim o meu cuidar é intransitivo, ele não necessita de complemento. Eu cuido. Meu cuidar é atemporal, ele não acaba, ele não vai virar eu cuidava, ou eu cuidei, sempre será eu cuido. No presente, porque o futuro é incerto. Dentro de nossas limitações, nós moldamos nosso futuro, nossas ações nos dizem quem somos e aonde vamos chegar.

  Esse não é um texto de auto-ajuda, desabafo, declaração, nada. É só um texto e cada um que ler vai se sentir especial em especial um certo alguém. É só um texto, superficial. Pois superficial mesmo é achar que a vida é feita só de profundidade. Te cuido, yin.

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